terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Minha energia é o desafio,  minha motivação é o impossível, 

e é por isso que eu preciso ser inabalável.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

"Bailarinos precisam fazer da vida uma arte. Podem sair da aula de ballet, mas não podem deixar o ballet sair de dentro deles!"
Lucas Splint

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013


"Muitos são introduzidos no ballet quando crianças, mas infelizmente nem todos tem a mesma sorte. E ao contrário do que parece, alguns não crescem com o sonho de ser um bailarino ou bailarina, o sonho de ser bailarino(a) que cresce dentro deles com o tempo. Às vezes são apresentados ao ballet clássico tarde, ou quando mais novo(a) achava tudo muito parado, ou os pais não quiseram ou puderam colocar. Mas para ser sincero eu admiro mais quem começa a fazer ballet com 40 anos de idade do que quem faz desde os quatro, não me importa se a pessoa não tem o físico, ou flexibilidade exigida, pois estamos vivendo em um mundo que o que é mais valorizado é o físico e o sentimento de amor à dança vai sendo deixado para trás.
E se a pessoa em questão entrou para uma aula de ballet adulto ou adolescente, é porque gosta. E às vezes quem faz ballet há 15 anos permanece com as sapatilhas nos pés simplesmente por ser mais cômodo, porque depois que se aprende a andar na ponta dos pés, realmente é difícil andar com o pé inteiro no chão. Não significa que uma bailarina que consiga fazer 36 fouettés seja mais feliz que uma que só consiga fazer pirueta simples; às vezes ela nem consegue fazer uma conta de subtração, enquanto a outra cursa medicina em uma faculdade federal, e se julga melhor que ela. Cada qual tem sua qualidade e diferencial, mas todas merecem ser igualmente felizes.
Quem começa a fazer ballet cedo em uma boa escola tem obrigação de saber a técnica do ballet clássico, já o lado artístico não se aprende com o tempo, nasce com a pessoa, às vezes ela só é bailarino ou bailarina por consequência, ai quem não tem sorte é ela, que está vivendo infeliz. Não se deve culpar o tempo, não se deve ouvir criticas que não são construtivas, não se deve pensar que não vai conseguir. É necessário esforço.
Um bebê não consegue andar sem antes cair, se machucar, e ter cicatrizes, a diferença é que essas cicatrizes se curam conforme você percebe que está se superando, que valeu a pena deixar de achar o ballet lindo e passar a fazer parte dele e ele parte de você. Não tem que achar "ridículo" colocar uma meia calça ou uma malha, sapatilhas e entrar em uma aula iniciante. Ridículo é quem deixa de viver fazendo o que ama, ou quem te crítica, porque às vezes quem critica é só uma pessoa frustrada que não teve a mesma coragem que você. E quem vive de lágrimas sente dor em ver um sorriso, ainda mais quando esse sorriso poderia ser o dela."
Lucas Splint

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O bailarino é um esportista filosófico: precisa trabalhar o corpo e ao mesmo tempo entender os problemas que vivemos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Todos deveriam aprender ao ver o ballet de repertório 'Giselle'. Mas não aprender sobre a técnica do ballet clássico, e sim a amar de forma ingênua. A diferença de 1840 para 2013 nota-se não apenas no vestuário, mas também na forma de extrair prazer nas coisas simples, ao dançar, ao amar, amar alguém que não esteja vestido como príncipe, mas que você o veja como príncipe.
A vontade que ela tinha de bailar era maior que o medo de morrer, por conta da sua fraqueza no coração. Na verdade todos nós temos o coração frágil, porque morrer por "dentro" ao se deparar diante de uma mentira é tão doloroso quanto morrer por fora. A cena da loucura representa nada menos do que diversas pessoas apaixonadas que enlouquecem depois de acordarem de um sonho; de receber um adeus por sms; de ver a pessoa indo embora pela janela de um ônibus; de sentir o cheiro dela no travesseiro e lembrar-se de quando sentia o mesmo cheiro na pele desta; de o 'Te amo' se transformar em 'oi'; de perceber que não vive mais um conto de fadas.

Giselle representa uma garota simples, mas de sentimentos tão nobres, de olhares tão esperançosos... Está ai outra grande diferença, ninguém mais olha para o futuro com olhar de esperança; muito menos para o presente. Ninguém mais acredita que se pode ser feliz, e insistem em ao terminar um relacionamento, falar 'Não deu certo'. Sendo que se a pessoa arrancou um sorriso de você por vários os dias já deu certo. A eternidade não é sinônima de felicidade.

Giselle prefere não acreditar em lendas, em pessoas; ela prefere acreditar no que vê, não no que não existe; prefere viver a sua realidade. Fica deslumbrante ao receber um colar de valor da Batilde, mas não percebe que este brilha menos que o seu olhar; tem menos valor que seus sentimentos. O problema é que ela não olha para dentro de si; prefere reparar que veste um vestido humilde. Mas é só uma garota, nem teve tempo de aprender sobre a vida, nem teve tempo de aprender sobre o amor... Por mais que ela vivesse por anos ela não aprenderia, porque amor não se aprende, se vive. E se fosse verdadeiro ele viveria eternamente. E por mais que o seu sorriso fosse substutuído por lágrimas, ela não deixaria que acontecesse o mesmo com o Albrecht. Ela poderia não ter aprendido, mas teria muito a ensinar para quem assiste.
Ballet é uma arte que além de te ensinar a dançar, te ensina a ter outros olhares sobre a vida através dos ballets de repertório. Destacam-se aqueles bailarinos que não se atém apenas ao 'en dehors', mas que extraem as lições que a dança oferece para ter uma vida melhor fora da sala de aula.
Giselle é meu ballet favorito por ser bonito por diversos aspectos, e por a sua história ser atual. Todo mundo tem uma 'Giselle' dentro de si e que acredita em 'bem me quer, mal me quer', por mais que se considere moderno."
Lucas Splint

domingo, 1 de setembro de 2013

Feliz dia da Bailarina!

"Vou me preparar, fazer a maquiagem, aquecer meu corpo, estou muito nervosa. Mas, então, há um pouco de coragem, um pouco de emoção nele também."

domingo, 18 de agosto de 2013


"A arte de Dançar alimenta minha alma, eleva meu espirito e aquece meu coração..."

Ricardo Isamu Ibarra

terça-feira, 6 de agosto de 2013

"Ele poderia ser um médico, advogado, qualquer profissão idealizada pelos pais, mas escolheu ser bailarino. Ou melhor, seu coração não deixou que escolhesse outra coisa.
No início as sapatilhas só podiam ficar escondidas na mochila, quando dava a hora do ballet sempre tinha que haver uma desculpa para seus pais não saberem, e junto com as sapatilhas fica escondido, mas dentro dele, o sonho de ser um bailarino clássico.
Para os amigos ele fazia luta, porque se soubessem que fazia ballet as piadas seriam constantes, junto a elas o preconceito, relacionando o ballet com a homossexualidade. Mal sabem eles que artistas não tem sexo, pois são casados com a arte.
Toda a força que ele usava para sair de um plié e saltar, era a mesma que ele usava para enfrentar tudo isso, para saltar mais alto e alcançar seu sonho.
E nem por isso o sorriso dava lugar às lágrimas. Ele vivia feliz, tão feliz que sua mãe achou que ele estava namorando. Resolveu ir atrás, achou estranho quando o viu entrando em uma escola de dança, e quando ela entrou o viu fazendo aula, ou melhor, se encontrando, se libertando... 
Quando viu seus olhos brilhando, se deu conta que os dela também estavam, ela não via ali seu filho, nem um bailarino, e sim uma pessoa sendo feliz.
E depois disso foi apresentada para diversas namoradas, mas nunca o viu tão feliz quanto quando o viu com a primeira namorada, o eterno amor dele, o 'ballet'."
Lucas Splint

sábado, 13 de julho de 2013

Grandes Bailarinos...

Alicia Alonso
Nascida em 1917, encantou o mundo com sua arte, talento e beleza. Fundou o Ballet Nacional de Cuba, sendo condecorada pelo governo Cubano em 1947.
"Quero sempre que os bailarinos entendam perfeitamente aquilo que vão interpretar. A técnica tem que ser um meio, pois sozinha é como se fosse ginastica que não convence"



domingo, 30 de junho de 2013

"No começo eu só achava o mundo do ballet lindo, aquelas garotas com tutus bem bordados, na ponta dos pés, aquele alongamento que achava que eu jamais teria, aquelas piruetas que eu não entendia como eles faziam sem ficar tontos.
E depois eu fui ficando fascinado sem perceber, quando eu vi as sapatilhas não queriam mais sair dos meus pés, e eu não queria sair mais da sala de aula, não queria mais ouvir as buzinas na rua, campainha, pessoas gritando; não queria ouvir nada, além do som do piano.
E quando eu me dei conta, deixei de lado o filme que gosto no meio da semana, por falta de tempo, o sair de um sábado agitado com os amigos por dores, nas fotos entre eles eu nem aparecia mais, na reunião da família a minha ausência sempre era o maior questionamento, o sorriso fugia até de mim mesmo por não ter ido bem na aula. Mas tudo isso é recompensando quando ouço os aplausos da plateia, e me provam que escolhi o caminho certo.
E mesmo que eu queira sair do ballet, meu coração não deixa mais, meu corpo já virou dependente dos alongamentos diários e dos 'pliés' que alimentam minha alma."
Lucas Splint

segunda-feira, 24 de junho de 2013

"A Dança é, muito mais do que um exercício, um divertimento, um ornamento, um passatempo social; na verdade, é uma coisa até séria e, sob certo aspecto, mesmo, uma coisa sagrada. Cada era que compreendeu a importância do corpo humano, ou que, pelo menos, teve a noção sensorial de sua estrutura, de seus requisitos, de suas limitações e da combinação de genialidade que lhe são inerentes, cultivou, venerou a Dança."

quinta-feira, 20 de junho de 2013

"Todo amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá bom dia estalando.

É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você."
Lucas Splint

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nunca dance para surpreender os outros, porque o melhor dançarino dança por amor, é aquele que dança de alma e coração!